Helena Mendonça

"Ensinar Pilates é para mim uma forma de ajudar as pessoas a serem mais felizes e isso faz-me feliz."
Pilates Helena Mendonça em Braga

A minha história

A paixão pela dança revelou-se em mim desde muito pequena e com ela a necessidade de movimento. Quando comecei a estudar ballet com a ideia de me tornar profissional tive a sorte de trabalhar sempre com os melhores profissionais que Lisboa oferecia. Professores de renome internacional, que ali vinham como convidados pela Escola de Dança do Conservatório Nacional, como pela Companhia Nacional de Bailado, ou pelo extinto e saudoso Ballet Gulbenkian.

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Interessava-me sobretudo pela técnica usada pelos mestres e bailarinos russos, com uma exigência de precisão e um rigor especiais. Ainda estudante, trabalhei regularmente com o Mestre Tony Hulbert, que treinava os bailarinos profissionais e me ofereceu a possibilidade de lidar desde muito nova com um modo muito profissional de encarar o trabalho físico. Tive também a oportunidade de aprender com Helena Vera Madam e Ana Lázaro, Igor Ivanov, José Grave, Michel Renault, Galina Radomskaya, Anatoli Grigoriev, Marina van Hoeck, e muito especialmente com a solista do antigo Kirov de San Petersburgo, Liliana Pavlofsky.

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Tornei-me profissional com dezanove anos, quando fui escolhida para integrar o elenco da Nureyev and Friends e dançar L'après midi d´un faune e The lesson. Depois disso integrei o Ballet Concierto de Madrid, dirigido por Ana Lázaro.

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O trabalho de dança era intenso e, além da dança clássica, envolvia dança contemporânea e flamenco, o que obrigava o corpo a mudar constantemente de registo técnico. Deste modo tornou-se claro para mim que precisava de um workout de suporte que fortalecesse o meu corpo, mantendo-o forte, flexível, são e preparado para o trabalho de dança.

Experimentei barra de chão, e stretching entre outros, até que, em 1996, numas férias do trabalho da companhia, descobri o Pilates. Foi uma espécie de amor à primeira vista.

Era uma técnica que tinha muito a ver com dança, mas que permitia a minha mente concentrar-se no corpo de uma outra forma, mais eficaz e menos stressante. E o que eu via que as aulas levavam as pessoas normais a conseguirem fazerem, encantava-me. Infelizmente várias lesões levaram-me a interromper a carreira diversas vezes, lesões graves que os médicos e fisioterapeutas temiam serem irreversíveis. Através do Pilates consegui sempre ultrapassá-las e continuar a dançar.

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Assim decidi fazer formação como professora de Pilates.

Em 1998 comecei a formação em Pilates com Filipa Mayer, Stephanie Ross-Russel e Lisa Hurst, tendo estagiado com Alan Herman em Londres e sido professora do Estúdio Pilates Filipa Mayer, em Lisboa, até 2002. Fui ainda professora convidada da Escola de Dança do Conservatório Nacional apoiando com o método Pilates as alunas de dança. Foi um trabalho apaixonante potenciar as possibilidades físicas das jovens bailarinas ao máximo, e corrigir os seu pequenos problemas físicos ou técnicos.

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Em 2002 decidi viver em Braga e abrir aqui o meu primeiro estúdio de Pilates e ballet. Em dança tive o prazer de formar várias futuras bailarinas, como professora de Pilates tenho o orgulho de ver o meu trabalho ser reconhecido por terapeutas e técnicos de movimento, por médicos fisiatras e ortopedistas, e por um leque muito vasto de alunos que continua a vir ao estúdio a manter-se em forma e a preparar o corpo para a imprevisibilidade enfrentar as dificuldades do dia-a-dia.

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A ciência do movimento tem estado em constante evolução, pelo que a minha preocupação com a formação contínua é constante. Formei-me em terapêutica Pilates pela Polestar Internacional (reconhecida pela Pilates Method Alliance), tendo trabalhado então com Aliastair Gretham, Nicholas Allan, Brent Anderson e Juan Nieto, e feito os cursos de formação avançada da Polestar.

Como o corpo é uma coisa complexa e delicada, desejo fazer-lhe uma abordagem o mais completa possível e, por isso, interessei-me também por outras técnicas e métodos que uso frequentemente, como a Anatomy Trains, o Método Franklin, a Terapia Miofascial, o Método Feldenkrais. o Yamuna Body Rolling®. Todos estes métodos permitem-me fazer uma abordagem mais contemporânea, holística e muito própria do Pilates.
A prática de Gyrokinesis levou a interessar-me pelo Gyrotonic Expansion System® de Julio Horvath, que praticava já há algum tempo, surgindo mais recentemente a concretização da certificação como trainer de Gyrotonic®.
Como nenhum método é um sistema fechado, a prática regular é sempre essencial e neste sentido continuo a praticar com os meus Gyrotonic master trainers, Sivia Guijarro e Bernardo Gama.
O corpo é um desafio sempre renovado.

O facto de me preocupar em continuar sempre a minha prática pessoal de Pilates, a dança e outras formas de exercício físico, como modo de aprendizagem directa e contínua sobre o corpo e o movimento, fazem com que compreenda melhor os alunos e as suas possíveis dificuldades na execução. Sinto-me cada vez mais capaz de os ajudar e orientar.

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